29.3.10

One way, not another.
























I.
"Carta de amor" - sem suor - para Português:
























Vão

“Devo-te” esta carta de amor porque te amo. Receio que, por sua vez, seja em vão, e que continues sem saber tudo o que nunca te disse, que provavelmente não precisava de o fazer, porque tu melhor do que eu conseguia expressar, conseguias sentir. Receio esse que é quase certo, definitivamente certo até.
Gostava de te perguntar como foi o teu aniversário, no habitat por todos nós, terrestres, desconhecido. Certamente é mais calmo e menos físico. Talvez seja mais cheio de emoção, talvez nada. Mas um bom nada. Um nada que se faça sentir.
Quero ouvir falar do teu presente. Se estás bem, como e quem são os teus novos e autênticos, mas poucos apóstolos. Porque por cá, continuam os mesmos, outros tentam sê-lo quando já não há qualquer hipótese. E eu bem vejo, adoram-te e anseiam-te, – mas queria que os visses - falam de ti mesmo tentando evitá-lo. Ainda assim, falta-me saber muito do que aconteceu antes da bomba. Há tanto…
Alguns dos teus muitos admiradores – excluindo aqueles com quem não partilhavas a mesma intensidade de contemplação – os que eu tive a audácia de enfrentar, dizem teres feito parte dos seus sonhos por várias vezes. Enquanto que os meus, ou não o são, ou se desvanecem, ou são pesadelos. E nem nesses últimos, mais mórbidos, nem nos mais passageiros te encontro. O mal não será tanto não te ver, mas sim o que poderá querer isso dizer. Não querendo, claro, parecer uma personagem romântica do século XVI com as suas superstições.
Voltando ao início, em todos os sentidos, sonhava ter adormecido e flutuado ao teu lado, para o teu lado, no teu alcançável e adorável estado. Serena e apaixonada, com luz, mãos, pernas, e tudo teu. Tanto e tão ofuscante brilho! Que muito me arrependo de não ter fotografado, cada pormenor a seu tempo, de cada vez.
E eu confesso, nas minhas lutas de expressão me pergunto como seria bom fazer-te uma visita, pedir-te conselhos sobre com que livro me devia “excluir” e consumir. Ou ver só, porque provavelmente, tal como nos meus sonhos, não te ia encontrar. Mas sabia, ao menos, onde passas o tempo, que certamente não se trata de tempo, de dias, de horas. Não havia a probabilidade tão provável de me atrasar!
Bom, algum interesse há de ter, ou não tinhas tanta pressa para lá chegar. Havia, no entanto, um problema difícil de resolver – a não ser que te tenhas tornado em algo, num Deus talvez – e que faz com que o abraço tenha que ser adiado. É que… estive a pensar e temo não voltar. Não que me importasse, mas gostava e precisava de mais um tempinho – eu sei que serias a primeira pessoa a não deixar fazer uma viagem duvidosa como esta. Talvez à Amazónia, mas a esse sítio quase mais perigoso que sagrado temos tempo – aqui ainda há algo que se aproveite. Sagrado por não existir.
Agora, para juntar a todas estas poucas questões sem receptor, falta-me uma que me veio neste momento à memória. E… Não tem acontecido o que todos diziam. Que ficavas no coração, se não fosse no coração, nas coisas, se não fosse nas coisas, no cheiro. Enfim, aquelas histórias acabadas de sair do bolso para amenizar o transtorno. Agora, o que mais me aborrece é o facto de todos me tentarem convencer de algo tão absurdo e inconcebível. É possível que com eles resulte mas, e então? Por onde anda a consciência, a inteligência, o acto de pensar, os minutos de “brainstorming” imparável mesmo antes de adormecer? Chateia-me que seja a única estratégia que têm para se livrar de certos pensamentos. Pensamentos os quais nem sequer deviam ser esquecidos, embora necessite de uma ou outra pausa pelo caminho.
E sobre isso – pensamentos – nem me consigo especificar. Porque eu, mesmo sem as memorias visuais, auditivas, sensitivas até, as vozes, as falas, o silêncio, os tiros, tudo – pois falha-me, e muito, a memória – vivo contigo, todos os Santos Dias.




I.

Chills

15.3.10

7.3.10

Cheirar queima

1.3.10

Podiam arranjar um tipo de letra ainda mais pequeno que este pq eu detesto provérbios, ou citá-los, mas tenho q os escrever!

E por falar em brita...
































achei por bem promover a marca
pq para bom entendedor...

Não metam àgua na Brita!


Mysterious skin





















Monsieur Gainsbourg



O meu blog n sou eu.